Advogada Luciana Ferreira de Rezende Caldeira explica as vantagens do divórcio humanizado

Como tornar o processo de separação menos traumático

O processo de separação, por mais difícil que seja, pode ser conduzido de forma mais suave e colaborativa. É o que defende a advogada Luciana Ferreira de Rezende Caldeira, especialista em direito das famílias. “A situação do divórcio é dolorosa para todos. Podemos pensar em como organizar e fazer valer a melhor forma, que traria menos impactos negativos às vidas de todos os envolvidos”, afirma.

Luciana atua há anos auxiliando casais em processo de separação a encontrar uma solução mais amigável e menos traumática. Ela é adepta do que se convencionou chamar de “divórcio humanizado”. Trata-se de uma abordagem que prioriza o diálogo e o bem-estar emocional dos envolvidos, especialmente dos filhos.

O que define o divórcio humanizado?

De acordo com a advogada, mais do que uma formalidade jurídica, o divórcio humanizado reflete o desejo do casal de preservar o respeito pela história que viveram juntos. “O processo humanizado exige técnicas interdisciplinares, entre elas mediação e conciliação”, explica.

Luciana esclarece que essa modalidade pode ser aplicada mesmo em separações litigiosas. “Pais que inicialmente estão trocando farpas, começam a entender o ponto de vista do outro, as necessidades dos filhos”, afirma.

A advogada costuma recomendar que casais em vias de separação participem de oficinas para pais e mães online. “As pessoas saem das oficinas com a visão de que os filhos têm direitos personalíssimos, que são pessoas individuais, que o outro merece respeito”, destaca.

Quais as vantagens do divórcio humanizado?

De acordo com a especialista, o processo humanizado apresenta diversas vantagens práticas em relação ao divórcio tradicional, geralmente contencioso. “O processo com foco humanizado costuma ter um custo menor e solução mais rápida, já que as partes percebem o outro como pessoa”, analisa.

Além disso, Luciana observa que, ao abordar a separação de forma mais empática e compreensiva, é maior a probabilidade de se chegar a um acordo. “Não existe sentença mais perfeita que qualquer acordo decidido entre as partes”, defende.

A advogada também destaca o impacto positivo sobre a relação dos pais com os filhos depois do divórcio. “É importante que as pessoas, mesmo separadas, conservem o respeito uma pela outra. Os filhos percebem isso”, frisa.

Uma questão de empatia

Para Luciana Ferreira de Rezende Caldeira, a chave para um divórcio humanizado é a empatia – a capacidade de se colocar no lugar do outro. “Gosto de conversar com todos, inclusive com o advogado da parte ex-adversa para construir um acordo agradável a todas as partes”, comenta.

Ela relata que, respeitando todas as normas éticas, chegou a se tornar advogada dos dois lados de um caso após um divórcio, ajudando a encontrar uma solução amigável. “Em tudo, o primeiro passo é tentar fazer um acordo”, ensina a advogada.

Quer saber mais sobre divórcio humanizado? Acesse o site ou @luferezende da advogada Luciana Ferreira de Rezende Caldeira e saiba como ela pode auxiliar nesse processo delicado focado no bem-estar de toda a família.