Comércio comemora mês das crianças com balanço positivo
O Dia das Crianças prometeu e aqueceu as vendas em todo o país nas últimas semanas com os consumidores dispostos a dar presentes mais caros este ano. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise, em todas as capitais, apontava um crescimento nos gastos com compras para a data. De acordo com o levantamento, 73% dos consumidores pretendiam comprar algum presente para o Dia das Crianças. A novidade este ano é que os presentes dos pequenos não se limitaram apenas aos brinquedos e roupas. Lojistas que apostaram em bens mais duráveis para o lar, em especial, o upgrade no quarto das crianças comemoraram o sucesso nas vendas.
É o que afirma o empresário Juliano Gentile, dono de uma loja de colchões e design, em Icaraí, Zona Sul de Niterói. “O comportamento do consumidor vem mudando muito. Claro que toda criança gosta de um brinquedo, mas levar a criança a pensar num quarto dos sonhos novo e pronto para receber todos os brinquedos foi melhor ainda. Vendemos desde os colchões para as camas de solteiros, como as bicamas, nichos, mesas de cabeceira e prateleiras diferenciadas”, disse Gentile.
Para ele o sucesso nas vendas também se deu pela criatividade em anunciar os produtos. Com grande alcance nas redes sociais, o empresário acompanhado do pai, Jorge Gentile, que também é Diretor Comercial da CDL não pouparam os consumidores dos vídeos engraçados na hora de anunciar. “O segredo é saber o que e como comunicar. Independente da data comemorativa, há mercado e oportunidades para todos”, enfatizou Juliano.
De acordo com os consumidores nas pesquisas, os principais motivos para gastar mais são: comprar um presente melhor e duradouro (39%), comprar mais presentes (38%) e aumento do preço dos produtos (37%). Enquanto os que pretendem gastar menos justificam pelo orçamento apertado (27%), outras prioridades de compra (20%), pagar dívidas em atraso (20%) e economizar (18%). A data representa a última festa comemorativa antes do Natal e, por isso, dá ao mercado de consumo as primeiras impressões de como será o desempenho das vendas no final do ano.