Empresário: o equilíbrio entre ética e antiética em diferentes segmentos da sociedade”

Independente da área ou do trabalho que se executa, seja na indústria, comércio, tecnologia, bancário, na política ou em qualquer outro segmento da sociedade, sempre haverá grupos antagônicos, bons e ruins, éticos e antiéticos. O difícil é lidar com estereótipos e rotulações que sempre carregam certo desconhecimento.

Trabalho com o Educação Pública e privada e convivo com esse tipo de situação em diversos contextos: em um jogo com amigos, em uma festa, na praia, no bar ou em uma reunião qualquer. Grupos esses que, na maioria, não são de industriais e, também na maioria das vezes, há debates sobre o quão fácil é ser empresário, ou sobre como todos são ricos, ou sobre como os negócios são conduzidos, ou sobre serem administrados por famílias.

Dessas conversas surgem estereótipos, rótulos e julgamentos, totalmente equivocados e distorcidos. Claro que não é regra: há muitos que nos veem como corajosos, inteligentes, empreendedores, responsáveis por criar empregos e gerar riquezas. Mas, na maioria das vezes, somos os ricos, gananciosos e exploradores. Aqueles que só buscam lucro a qualquer custo, mesmo que isso signifique explorar trabalhadores e desrespeitar normas ambientais em interesses puramente próprios.

O empresário investe na maioria das vezes o dinheiro que conseguiu de seu próprio trabalho. Para iniciar um empreendimento, ele arrisca e nem sempre tem sucesso. Há muitos que perdem tudo; porém, também pode dar certo. Mas saiba: todo dia ele acorda sabendo que terá um desafio; o mundo dos negócios é cruel e complexo. O tributo no Brasil é altíssimo! Desde a abertura do negócio até o tocar no dia a dia, a burocracia é enorme e custa muito, além de ser complexa. A instabilidade econômica em um país de infraestrutura e educação precária é permanente. Tudo isso dificulta nossa competitividade, pois aumenta demais nossos custos.

Empresários criam empregos, investem em infraestrutura, geram riquezas e contribuem não só economicamente, mas, também, socialmente apoiando projetos e programas que impactem positivamente as comunidades do seu entorno. E, apesar disso, os empresários são criticados e responsabilizados pelos problemas de desigualdade social, desemprego e problemas ambientais.

Não podemos continuar a conviver em um sistema paternalista. Os empresários, o governo, os influenciadores e a sociedade precisam promover uma visão mais equilibrada e positiva dos empreendedores. A responsabilidade de termos um país melhor, mais rico e mais justo é de todos. Portanto, vamos nos unir e colaborar para o desenvolvimento do Brasil!

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