Exclusiva: Vítimas afirmam que ex-genro do Apóstolo Valdemiro Santiago continua dando golpe de pirâmide
Mesmo com diversos boletins de ocorrência, a empresa de Filipe Iannie continua ativa
E a saga dos golpes de pirâmides continua. Dessa vez, o acusado de praticar esse meio ilegal é nada mais, nada menos do que o ex-genro do Apóstolo Valdemiro Santiago, o empresário Filipe Iannie. Anteriormente, Iannie havia sido acusado pela família da sua ex-esposa, Raquel Santiago, de ter acumulado aproximadamente 800 milhões em cima das igrejas do ex-sogro, situação que levou a um desfalque da Igreja Mundial do Poder de Deus. O caso foi tão sério que alguns templos tiveram que ser fechados.
Agora, o empresário e sócio da Imperium Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, vem sendo acusado de estelionato após promessa de investimentos em criptomoedas. Segundo o boletim de número 915952/2022, foi firmado um contrato de investimento no valor de R$100.000,00 (cem mil reais) com a empresa de CNPJ 31.239.250/0001-02, localizada em Alphaville. A IDTVM, segundo a vítima, foi representada pelos sócios Filipe Pires Iannie e Giselle Mateus Willis Barbosa, com objeto contratual de locação de tecnologia e investimentos.
De acordo com as informações passadas pela vítima, a empresa se comprometeu a pagar rendimentos de 5% mensais a partir dos 30 dias após a assinatura do contrato. Passado o tempo pré-determinado, o acusador voltou a entrar em contato com os sócios da Imperium buscando seus resultados, entretanto, não obteve êxito, uma vez que os contatos haviam sido mudados e até mesmo o endereço que anteriormente se localizava na Av. Copacabana 325, escritório 1606A, já não era mais o mesmo.
Quando enfim notou que havia caído em um golpe, a vítima decidiu pesquisar na internet sobre a Imperium, encontrando diversas reclamações. Além dos representantes citados anteriormente, foram encontrados dois outros nomes: Clayton Braga Silva e Alex Lopes Barbosa, este último que possui a empresa Pégaso Produção Eireli e F. Iannie Produções LTDA. A segunda empresa, por trazer referência ao nome de um dos acusados, foi utilizada como uma comprovação de ligação entre eles. Com todas as informações, a vítima realizou um boletim de ocorrência pela Delegacia Eletrônica contra os sócios e a empresa.
Apesar do boletim de número 915952/2022 não ser o único contra os acusados de pirâmide de bitcoin, a empresa permanece ativa, o que tem gerado uma apreensão para os acusadores. O que eles pedem é que mais pessoas denunciem para que o caso possa ganhar uma maior repercussão e assim, seus valores sejam resgatados e as medidas da justiça sejam realizadas.