Vencendo barreiras: o impacto positivo das artes marciais na inclusão de pessoas neurodivergentes
Projetos de Felipe Nilo, ex-lutador profissional, são pioneiros no setor
A discussão sobre a inclusão e a valorização da diversidade nunca esteve tão em alta. Diante de tantos setores que estão direcionando seus esforços para contribuir com a causa, as artes marciais inclusivas surgem como um terreno fértil promover o desenvolvimento físico e emocional de pessoas com diferentes formas de neurodivergência. Combatendo estereótipos e preconceitos, o Espaço Felipe Nilo, idealizado por Felipe Nilo, tem se mostrado uma iniciativa fantástica para levar ainda mais qualidade de vida a esses indivíduos. Como ex-lutador profissional de Jiu-jítsu e MMA, com mais de 20 anos de experiência nas Artes Marciais, graduado em cinco modalidades de lutas, Nilo colecionou mais de 100 títulos ao longo de sua carreira como lutador profissional. Agora, ele se dedica integralmente à causa da inclusão. “Atualmente, meu objetivo como professor é ensinar tudo que aprendi em minha jornada e, por isso, idealizei um local de superação e transformação com foco em pessoas autistas. Nesse espaço de esporte inclusivo, são ministradas aulas de Artes Marciais e Psicomotricidade a crianças, jovens e adultos com Autismo”, revela Nilo.
Fundador de um dos poucos espaços que oferecem um trabalho desta natureza no país, Felipe também fundou o Instituto Instituto Nacional de Artes Marciais Inclusivas (INAMI), que batalha para possibilitar o tratamento do autismo às famílias em situação de risco social.
Aprendendo para incluir Diante do propósito de levar os benefícios das artes marciais inclusivas a cada vez mais pessoas, o ex-lutador se prepara para mais uma etapa dessa jornada.
Em dezembro desse ano, nos dias 10, 11 e 12, ele ministrará, ao lado de convidados, um curso online e totalmente gratuito para capacitar instrutores para atender individualmente às necessidades do público autista.
